sexta-feira, 5 de junho de 2009

Rasteira às Expectativas






Escolhemo-nos numa aleatoriedade absurda, dissolvida num simples “Adeus, depois diz qualquer coisa”. Se eventualmente voltássemos a ter uma conversa com uma duração superior a trinta minutos, já seria muito para o que considerava na altura.
No final de contas acabei completamente enganada. Agora até podia escrever um livro… “Como passar bastante tempo a brincar com as mãos de alguém que conhecemos por acaso…” Não venderia uma única cópia de tão entediante! Mas também é um detalhe de uma perspectiva, que não a nossa…
E Falas. Muito. Trivialidades. Tantas que nem tens noção. E depois de falares imenso. Paras e pedes-me para te ensinar o A E I O U. Esse 88 que te deixa nervoso relativamente ao 85, não tem razão de ser... Rio e digo para te contextualizares. No final de contas o 85 afinal até pode perder para o 88... Olhas-me com o olhar de "quantidade não revela qualidade" e seguimos para a conversa seguinte comigo ainda a matutar se não sou eu que precisarei de uma moldura para disfarçar alguma coisa...
Sem te esforçares sequer para isso, fizeste uma rasteira às minhas expectativas. Deste-lhe a volta. E logo tu que vives sem qualquer projecto. Até utilizaria o “carpe diem”, mas está tão batido que prefiro troca-lo por “Tudo na hora, o que vier, virá…”
Resumindo: Aparece-me o “Vejo na hora” a confrontar o meu clássico “A ver vamos, mas não me parece…”. Resultado? “Ainda estamos a ver!”

1 comentário:

  1. Mais!!!!!!!!!!! Quero mais!!!!!!!!!! Agora que o dente já não existe e a inflamação passou!!!

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