quinta-feira, 14 de junho de 2012

Um dia...







Um dia digo-te que és especial.
Que me fazes sentir nervosa, idiota e, sobretudo, sem jeito. Digo-te que quando estás na mesma sala que eu, o mundo para, a minha respiração altera-se e penso tanto no que te dizer, que acabo por não dizer nada... Ou então digo algo a condizer com aquilo que me sinto… algo sem jeito!

Mas, um dia, com a respiração controlada e sorriso nervoso escondido, vou-te fazer entender aquilo que tanto se passa por dentro, mas que nunca viste por fora. Que quando te olho nos olhos deve transparecer. Mas é impossível conseguires associar um olhar transparente a uma ideia que não lembra a ninguém para além do meu inconsciente.

Vou então fazer-te compreender disto tudo, de forma astuta, pois claro. Porque sinto que te vai apanhar despercebido, vai-te impressionar e, sobretudo, porque pressinto que, após isso acontecer, as coisas vão mudar... Um dia!